A Polícia Civil do Rio suspeita que houve motivação política no assassinato do diretor da escola de samba Unidos da Viradouro, de Niterói (RJ), Paulo Roberto Paiva Mendonça, 35. Ele foi morto a tiros no domingo (5) em São Gonçalo, município vizinho a Niterói. A Viradouro decretou luto de três dias.
O corpo de Mendonça, conhecido como Paulinho Bambam, está sendo velado nesta segunda-feira no cemitério Parque da Colina, na região oceânica de Niterói, e será cremado na terça (7) em cerimônia restrita à família e a amigos.
Mendonça era uma espécie de braço direito do presidente da escola, Marcos Lira, que é também policial civil e presidente do PTB em Niterói, segundo a Viradouro. Em janeiro, Lira sofreu um atentado em Niterói. Ele foi baleado quando saía de carro da quadra da escola, no bairro do Barreto, e não sofreu lesões graves.
Divulgação
Paulo Roberto Paiva Mendonça, o Paulinho Bambam da Viradouro, que foi morto a tiros no domingo (5) em São Gonçalo (RJ). Paulinho Bambam estava em um jipe Cherokee, na estrada velha de Maricá, quando foi baleado. O veículo foi fechado por um Gol, por volta das 12h. Um grupo de homens armados desceu do carro e atirou contra o diretor da escola, que morreu no local.
De acordo com a polícia, nada foi roubado do carro ou da vítima. Segundo o delegado Clóvis Pereira, titular da 75ª DP (Rio do Ouro), a suspeita é de que o crime teve ligação com as atividades políticas de Lira, que era candidato a vereador em Niterói. Ele não foi eleito.
A Viradouro informou que decretou luto de três dias devido a morte de Mendonça e cancelou a final do concurso para eleger a rainha da bateria da escola, que substituirá a atriz Juliana Paes, marcada para terça-feira. As atividades no barracão e na quadra também estão suspensas por três dias, segundo a agremiação.
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