Renato Correia de Brito, 24, William César de Brito Silva, 28, e Wagner Conceição da Silva, 25 foram libertados em setembro último, após o crime ser atribuído a Leandro Basílio Rodrigues, chamado pela polícia de "maníaco de Guarulhos".
Os jovens disseram que haviam confessado o crime porque tinham sido torturados por policiais. Também em setembro, no entanto, ao ser interrogado pela Justiça, Rodrigues passou a negar ser o responsável pelo assassinato de Vanessa Batista de Freitas, 22, e por outro crime.
Jovens presos por crime atribuído a maníaco vão a júri, da esq. à dir.; Willian (camisa cinza), Renato (branca) e Wagner (laranja)
A vítima, Vanessa, era namorada de Renato. Segundo a acusação, ele havia encomendado o crime porque queria evitar uma ação judicial para pagamento de pensão alimentícia do filho que tinha com Vanessa.
Depoimentos
O júri começou hoje com os depoimentos do sargento da PM Richardson Alves de Alcântara e do cabo Ezequiel Ramos da Mota. Ambos pediram para falar na ausência dos réus --o que foi atendido pela Justiça.
Em seus depoimentos, os policiais negaram tortura e afirmaram que Renato ofereceu, na ocasião, R$ 20 mil para evitar a prisão. Eles também relataram que uma vizinha do local do crime disse ter ouvido vozes e um carro arrancando. Segundo Alcântara, a vizinha ouviu alguém falando "Por que vocês fizeram isso. Não era para fazer isso".
Ele disse ainda que Renato confessou espontaneamente o crime, em sua casa, mas que os outros dois rapazes negaram desde o início envolvimento no crime. Os dois PMs afirmaram que Inquérito Policial Militar instaurado para apurar o caso não apontou transgressão por parte dos policial por parte dos policiais envolvidos no caso.

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